Consórcio ou financiamento: qual o melhor?

Publicado por Consórcio Midia

Tanto o consórcio como o financiamento são possibilidades para quem deseja comprar um bem de valor maior. Mas como escolher entre o consórcio ou financiamento? Qual é o melhor? Se você tem dúvidas sobre esse assunto, acompanhe esse artigo e resolva todas elas.

O consórcio e o financiamento bancário são opções diferentes para quem quer adquirir um bem, seja um carro, um imóvel, uma moto, mas não possui todo o dinheiro disponível para o pagamento à vista.

Ambos têm vantagens e desvantagens.

Por isso, para poder decidir corretamente entre uma modalidade e outra o consumidor deve conhecer bem as duas e saber qual  objetivo quer alcançar.

Para ajudar nesse entendimento, preparamos este artigo com explicações mais claras sobre as duas opções, assim você poderá escolher mais assertivamente entre o consórcio ou financiamento na hora de realizar o sonho da casa própria ou do carro novo.

Consórcio ou financiamento: qual o melhor?
Imagem: Getty Images

O que é e como funciona o financiamento?

A modalidade mais utilizada pelos brasileiros é o financiamento.

Nela, se paga através de parcelas o valor que se quer emprestado da instituição financeira para efetuar a compra do bem desejado.

O financiamento independentemente da empresa ou modelo de contratação, conta com a incidência de juros, que são cobrados sobre o valor solicitado no empréstimo.

Por exemplo, se o objetivo é comprar um automóvel o financiamento é o Crédito Direto ao Consumidor (CDC) e as taxas de juros variam de instituição para instituição.

Vale dizer que, o financiamento de carros tem uma das menores taxas de juros do mercado, pois, em caso de inadimplência, a retomada do bem é mais fácil.

No entanto, se o financiamento for de um imóvel existem tipos diferentes de tabelas de juros que fazem com que os valores variem de acordo com os prazos de pagamento.

É fundamental dizer que, independentemente da finalidade do financiamento é importante que o valor das parcelas se limite a 30% do total da renda do consumidor ou de sua família.

Isso evita que maiores problemas financeiros aconteçam durante o pagamento das parcelas.

A maior vantagem do financiamento é a aquisição imediata do bem que sai no nome do consumidor, porém alienado à instituição financeira, como garantia.

É possível vender este bem mesmo sem estar totalmente quitado.

As desvantagens são as taxas de juros. A economia brasileira está longe de amadurecer completamente e ter taxas de juros menores.

Estas ainda são muito altas em comparação a outros países mais desenvolvidos. Além das taxas de juros, incide também sobre o financiamento o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

Vale lembrar que, para fazer um financiamento é preciso estar com o nome limpo, ou seja, não possuir nenhuma restrição de crédito vinculada ao seu CPF.

O que é e como funciona o consórcio?

O consórcio é a única modalidade financeira que não cobra juros.

Ele acontece basicamente como um sistema de compra formado por grupos de pessoas (físicas ou jurídicas)  e quotas, que funciona como um financiamento convencional.

Para isso é preciso que pessoas com um mesmo interesse, geralmente um valor fixo a ser adquirido, se reúnam por meio de uma administradora de consórcio autorizada pelo Banco Central, para a criação de uma poupança coletiva em que cada membro contribui com um valor mensalmente com o objetivo de autofinanciar a compra de um bem ou serviço.

Para ser contemplado com a carta de crédito para realizar a compra, é preciso ser sorteado ou então dar um lance para obtê-la antes do término do prazo.

Como depende de sorteio ou sucesso ao dar o lance, o consorciado não pode ter o imóvel ou o carro quando deseja e essa é a principal desvantagem dessa modalidade.

Além disso, é preciso pagar as prestações do consórcio até o fim do prazo.

Quem atrasa o pagamento fica sujeito a multas e a não participação do próximo sorteio.

Como mencionado, no consórcio não há cobrança de juros, o consorciado contribui mensalmente formando uma poupança.

Esse tipo de financiamento é mais indicado para quem não tem pressa para a compra de um bem ou serviço já que a carta de crédito só é conquistada via sorteio (em que todos os participantes em dia com o pagamento concorrem em iguais condições), ou lance seguindo critérios definidos pelo contrato.

Além da ausência de juros, outra vantagem é que induz o consorciado a ter disciplina financeira.

Há taxas que são pagas como taxa de administração à administradora  que costuma ser menor do que os juros cobrados pelos bancos e, dependendo do consórcio taxas para fundo de reserva e seguro constituído justamente para cobrir um certo nível de inadimplência.

Se por algum motivo o bem ou serviço sofrerem aumento durante a vigência do contrato é o consorciado quem arca com as diferenças.

Para fazer um consórcio é muito simples, o primeiro passo é definir o valor a ser financiado através dele, com essa informação basta encontrar uma empresa devidamente credenciada e idônea, realizar a contratação com um número de parcelas de acordo com suas condições financeiras e começar a pagar as mensalidades.

Vale dizer que, para fazer um consórcio, diferentemente do financiamento bancário, não existe a necessidade de estar com o nome limpo.

No entanto, se ao ser contemplado com a carta de crédito, as restrições no seu nome não estiverem quitadas, você não conseguirá receber o montante.

Quais as diferenças entre o consórcio e o financiamento?

A principal diferença que diferencia o consórcio de um financiamento normal, é o risco de crédito.

No caso de um financiamento, o risco de crédito pertence à instituição financeira.

É ela que corre o risco de você não pagar o empréstimo.

Já no caso de um consórcio, o risco de crédito é do grupo. Ou seja, é seu.

Você assume o risco de crédito de todos os outros participantes do seu grupo.

Conhecendo os riscos, vantagens e desvantagens de cada modalidade, fazendo as contas dos custos, o consumidor certamente fará a melhor opção para realizar seus sonhos de consumo.

Veja na tabela a seguir as principais diferenças entre o consórcio e o financiamento:

Quais as diferenças entre o consórcio e o financiamento?

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9 Comentários

  • aldiclei says:

    Olá,
    Muito bom, deu para tirar minhas dúvidas e estabelecer qual dos dois é melhor para mim.

    Obrigada!

  • Fernando Fernandes says:

    Através do Consórcio da Porto Seguro S.A. (desde 1945) é possível adquirir um carro com até 3 anos de uso, pagando em até 80 meses sem juros, utilizar lance de até 30% do valor da carta de crédito, e até mesmo quitar o financiamento de seu veículo.

    Acesse http://www.consorcio.org para solicitar uma simulação sem compromisso.

  • leonardo antonio morais says:

    Bom dia,

    Como faço para saber o valor da prestação que vou pagar, e quanto tempo irei pagar o meu imóvel?

    Grato.

  • Márcia F. Silva. says:

    Bom dia,

    Gostaria de saber o valor do consórcio de um imóvel(casa).

    Obrigada.

  • joao maciel says:

    Olá, boa tarde,

    Os bancos oficiais deveriam incrementar o consórcio no Brasil. Uma, principalmente de imóveis, outra, os imóveis ficam alienados em nomes dos bancos e os consorciados não podem vender, no caso de uma inadimplência o seguro que está embutido na parcela cobre ate 6 meses de atraso, dando condiçao ao consorciado de se recuperar financeiramente.

    Att.

  • MARIA DA CONCEIÇÃO CORDEIRO E SILVA says:

    Bom dia,

    Eu preciso muito de um carro para me locomover, sou doente e tenho escleroso múltipla. Tenho dificuldade para me locomover, faço tratamento em Salvador pelo SUS, particular é muito caro. SUS, obrigado! O médico me encaminhou e o SUS me fornece tudo, graças a Deus.

    Quero financiar um carro, ajudem-me.

    Obrigada, Conceição.

  • NACÉLIO says:

    Olá,

    Obrigado, deu para entender os dois processos. Gostaria de receber uma simulação sem compromisso.

    Grato.

  • denis de almeida pereira says:

    Bom dia,

    Muito bom!

    Att.

  • cleber says:

    Boa tarde,

    Você fala sempre que consorcio não tem juros, somente a taxa de administração, só que esta taxa sempre é muito alta, e você não fala sobre o aumento anual
    que geralmente é o índice e está mais ou menos a 6% ao ano do saldo devedor, isto é falado.

    Att.

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